Uso do canabidiol no tratamento da disfunção temporomandibular e do bruxismo

uma revisão

  • Alexandre Vinícius Buosi Centro Universitário Fasipe
  • Julio Cezar Chidoski Filho Centro Universitário Fasipe
  • Ana Flávia Soares Centro Universitário Fasipe
  • Aline Akemi Ishikawa Centro Universitário Fasipe
Palavras-chave: Cannabis, Canabidiol, Disfunção Temporomandibular, Bruxismo

Resumo

A Disfunção Temporomandibular - DTM consiste em uma enfermidade que, juntamente com a dor facial crônica, atinge cerca de 30% da população mundial. A condição do bruxismo pode causar um grave deslocamento mandibular e assimetrias faciais, sendo este considerado um hábito involuntário e deletério característico de movimentos de rangimento dos dentes da arcada superior com os dentes da arcada inferior, sendo este considerado um dos principais motivos de desgastes dentários e da musculatura mastigatória, constituindo, portanto, um fator de risco no desenvolvimento da DTM. O tratamento das DTMs geralmente envolve medidas recomendadas por médicos e de autoajuda, terapia com aparelho oral (tala) ealívio da dor. Com maior frequência, a causa da DTMs é a combinação da tensão muscular com problemas anatômicos nas articulações. Às vezes, há um componente psicológico. Dessa forma, em muitas ocasiões os pacientes recebem polimedicação, com medicamentos altamente viciantes e que possuem efeitos colaterais importantes. Neste sentido, o presente estudo apresenta, uma revisão de literatura, cuja pesquisa se deu por meio da busca por estudos expostos em artigos, teses e livros a respeito do tema, com recorte temporal entre 2005 e 2023. Ao findar a pesquisa, averígua-se que os principais canabinóides são o Canabidiol (CBD) e o Tetraidrocanabinol (THC), mais conhecidos pelas suas características psicotrópicas, mas também possuem reconhecimento por suas propriedades terapêuticas, que têm apresentado resultados efetivos no gerenciamento de dores crônicas, por atuar de forma dupla no controle da dor e ansiedade do paciente, pois possuem propriedades, miorrelaxantes, antiinflamatórias e ansiolíticas, podendo assim, reduzir drasticamente o consumo de alopatias como os antiinflamatórios e os benzodiazepínicos.

Biografia do Autor

Alexandre Vinícius Buosi, Centro Universitário Fasipe

Acadêmico de Graduação, Curso de Odontologia, Centro Universitário Fasipe – UNIFASIPE

Julio Cezar Chidoski Filho, Centro Universitário Fasipe

Professor Doutor em Odontologia, Curso de Odontologia, Centro Universitário UNIFASIPE

Ana Flávia Soares, Centro Universitário Fasipe

Professora Mestra em Contabilidade Gerencial e Tributária, Curso de Odontologia, Centro Universitário Fasipe
– UNIFASIPE

Aline Akemi Ishikawa, Centro Universitário Fasipe

Professora Doutora em Ciências, Curso de Odontologia, Centro Universitário Fasipe – UNIFASIPE

Publicado
2023-11-27