Enxerto gengival livre

Autores

  • Maria Eduarda Ramos de Lima Centro Universitário Fasipe
  • Giuliene Passoni Centro Universitário Fasipe

Palavras-chave:

cirurgia reconstrutiva, cirurgia bucal, retração gengival

Resumo

O conhecimento da anatomia da gengiva é de extrema importância para o cirurgiãodentista, não apenas no diagnóstico e identificação das lesões gengivais, mas também na escolha da técnica cirúrgica utilizada em seu tratamento. É essencial compreender a anatomia normal das gengivas para diferenciar entre gengivas saudáveis e gengivas retraídas. As gengivas são rosadas e terminam na borda da gengiva livre, apresentando uma fenda em sua extremidade. A direção apical está conectada à mucosa alveolar, que é frouxa e de coloração vermelho-escura, geralmente separada por uma linha chamada junção mucogengival ou gengival. Independentemente da técnica utilizada, o tratamento deve ser realizado de forma conservadora e deve visar a eliminação de todos os fatores etiológicos que levaram à recessão gengival. A enxertia também possui suas contraindicações, mesmo sendo considerada uma abordagem simples, como as pessoas com higiene bucal insuficiente, dentes tortos ou cariados, e doenças gengivais ativas. Para esses pacientes, é necessário realizar a adequação do ambiente e realizar exames complementares antes de iniciar o procedimento. Portanto, este trabalho tem por objetivo expor a importância do conhecimento sobre o procedimento de enxertia gengival, bem como o papel atual do profissional dentista nesta área para que a técnica seja utilizada de forma correta, para proporcionar aos pacientes segurança e motivação para fazê-lo. A coleta de dados ocorreu no período de agosto de 2022 a abril de 2023, nos bancos de dados Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), U. S. National Library of Medicine (PubMed), foram utilizados apenas artigos referentes ao tema enxerto gengival livre nos últimos 12 anos, com o recorte temporal de 2010 a 2022, visando elaborar um levantamento bibliográfico por meio de revisões de literatura com enfoque na correção estética dentária por meio do procedimento de enxerto gengival livre. Através desta revisão de literatura, foi possível constatar os benefícios do enxerto gengival livre, que incluem o tratamento de recessões gengivais e o suporte a implantes, proporcionando um aumento satisfatório de tecido queratinizado. Esse aumento pode ser observado especialmente no caso do enxerto gengival livre com inserção rastejante, que se refere à migração do tecido gengival marginal em direção coronal. Esse fenômeno é considerado positivo, pois resulta em um aumento adequado de tecido queratinizado na região apropriada.

Biografia do Autor

Maria Eduarda Ramos de Lima, Centro Universitário Fasipe

Acadêmica de Graduação, Curso de Odontologia, Centro Universitário Fasipe – UNIFASIPE. 

Giuliene Passoni, Centro Universitário Fasipe

Professora Mestra em Odontologia Clínica, Curso de Odontologia, Centro Universitário Fasipe - UNIFASIPE. 

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Publicado

2024-11-21

Como Citar

Lima, M. E. R. de, & Passoni, G. (2024). Enxerto gengival livre. Revista Mato-Grossense De Odontologia E Saúde, 2(2), 105–119. Recuperado de https://revistas.fasipe.com.br/index.php/REMATOS/article/view/447