Revista Mato-grossense de Odontologia e Saúde

Desafios do implante imediato com carga imediata não funcional em dentes posteriores

Bruno Henrique Rodrigues Lopes — 2024-08-21

O implante imediato com carga imediata não funcional em dentes posteriores é uma abordagem inovadora e promissora na área da implantodontia. Este método busca a reabilitação rápida e eficiente de pacientes que, necessitam da substituição de dentes posteriores perdidos. O sucesso desse procedimento, depende de uma avaliação criteriosa do caso, considerando fatores como: estabilidade óssea, condição periodontal e oclusão. Além disso, a seleção adequada do implante e do material protético é fundamental, para garantir resultados duradouros. Estudos clínicos têm demonstrado resultados encorajadores, em relação à taxa de sucesso e satisfação dos pacientes. No entanto, apesar das vantagens evidentes, é importante ressaltar que, o implante imediato com carga imediata em dentes posteriores, requer habilidades e conhecimentos específicos por parte do profissional. É necessário dominar as técnicas cirúrgicas e protéticas envolvidas, além de realizar um acompanhamento adequado do paciente pós-operatório. Em resumo, o implante imediato com carga imediata em dentes posteriores é uma opção promissora, para a reabilitação oral rápida e eficiente. O objetivo do trabalho é evidenciar fatores que, determinam o sucesso da implantação imediata à exodontia de dentes posteriores, com carga imediata não funcional, destacando ainda os desafios que são enfrentados. O estudo trata-se de uma revisão de literatura com buscas realizadas nas bases de dados PubMed, SciElo, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Google Scholar com recorte temporal que, compreendeu os anos 2011 a 2021. A análise da literatura científica revela que, a técnica de implante imediato com carga imediata em dentes posteriores, exibe taxas de sucesso comparáveis, ou até mesmo superiores quando comparada às abordagens tradicionais de implantação. Ademais, essa estratégia pode levar a uma redução da perda óssea, manutenção da gengiva interproximal e estabilidade ao longo prazo.

Xerostomia: o impacto na saúde bucal do idoso

Thaina Bernardi — 2024-08-21

O presente estudo é uma revisão narrativa de literatura que tem como objetivo identificar a xerostomia, descrevendo as principais causas, sinais e sintomas, referenciando seus impactos na saúde bucal dos idosos. A pesquisa foi realizada em bases de dados eletrônicos, sendo The Scientific Electronic Library Online (SciELO), National Library of Medicine (PubMed), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Google Schoolar, foram selecionados artigos em língua portuguesa, inglesa e espanhola, de teor relevante para o tema, publicados nos últimos cinco anos. O Brasil e o mundo vem sofrendo uma acelerada transição demográfica e devido ao aumento do número de idosos, a xerostomia é uma situação recorrente na prática clínica dos profissionais da saúde. Esta é definida como uma sensação subjetiva de boca seca que pode ou não estar associada à hipossalivação. Apresenta uma etiologia ampla e a polifármacia mostra-se uma das principais em idosos. Ao descrever as principais causas, sinais e sintomas da xerostomia no idoso, espera-se melhorias relacionadas com uma atuação clínica odontogeriátrica de maior qualidade. Conclui-se, portanto, que é extremamente importante que o cirurgião-dentista saiba diagnosticar prontamente a xerostomia com precisão e identificar os fatores de associação, pois esses pacientes sofrem constantemente com desconforto, disfagia e irritações na mucosa, além de se submeterem a um aumento notável do risco de cárie, doença periodontal, lesões bucais, candidíase além de diminuir a retenção das próteses dentárias

Paracoccidioidomicose

Julia Picua Romitti — 2024-08-21

O estudo é apresentado como uma revisão narrativa de bibliografia onde a busca de artigos, deu-se nas principais bases de dados eletrônicos como SciElo, Pubmed, Google Acadêmico e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Objetiva discutir a Paracoccidioidomicose, destacando as manifestações da patologia que acometem a cavidade bucal, com ênfase na diligência do cirurgião dentista em seu reconhecimento. A Paracoccidioidomicose, é uma infecção causada pelo fungo dimórfico Paracoccidioides brasiliensis, sua maior fonte de infecção é por via inalatória com foco pulmonar primário, podendo alastrar-se por diversos sistemas e órgãos. Lesões secundárias aparecem frequentemente nas membranas mucosas, linfonodos e pele. A apresentação clínica da micose varia de acordo com cada paciente. No Brasil, a doença constitui um importante problema de saúde pública. A abordagem clínica de pacientes portadores de lesões ulceradas crônicas na boca, deve considerar a paracoccidioidomicose como possibilidade diagnóstica. Conclui-se, portanto, que as observações das lesões bucais confirmam a importância do conhecimento do cirurgião dentista ao realizar um diagnóstico, tratamento e prognóstico precoce da doença.

Cirurgia ortognática minimamente invasiva

Maria Fernanda Florentino — 2024-08-21

A cirurgia ortognática é a área da cirurgia que trata as alterações dentofaciais e cujo objetivo é equilibrar as funções estomatognáticas e a harmonia entre as estruturas anatômicas. Ela firma-se cada vez mais como um procedimento seguro e de resultados bastante satisfatórios, devido à evolução das diferentes técnicas cirúrgicas e materiais ao longo dos anos. As deformidades dentofaciais estão frequentemente relacionadas a alguns problemas de saúde, como a síndrome da apneia do sono, má oclusão, má saúde oral, baixa autoestima, depressão, problemas na função mastigatória, entre outros, que podem comprometer a qualidade de vida do indivíduo afetado. O número de pacientes que optam pela cirurgia ortognática tem continuado a crescer. No entanto, uma proporção dos pacientes a recusa e se submete a tratamento ortodôntico tipo camuflagem. O advento do conceito "cirurgia minimamente invasiva" está mudando essa crença. Portanto, este estudo tem o objetivo de evidenciar como a cirurgia ortognática minimamente invasiva pode trazer vantagens na vida e na recuperação pós-operatória do paciente. O presente estudo utiliza uma revisão de literatura, com buscas principalmente nas bases de dados eletrônicas como PubMed, SciELO, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Google Scholar. São utilizados trabalhos publicados nos últimos 26 anos, com ênfase em trabalhos dos últimos 5 anos em língua portuguesa, inglesa e espanhola. Em conclusão, a cirurgia ortognática minimamente invasiva oferece uma abordagem promissora para corrigir deformidades dentofaciais e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Essa técnica cirúrgica utiliza métodos menos invasivos e avançados, resultando em menor tempo de recuperação, menor dor pós-operatória e menor risco de complicações em comparação com as abordagens tradicionais.

Promoção de saúde odontológica em gestantes

Ana Maria Moreira da Silva — 2024-08-21

Na literatura fica claro que os cuidados bucais são de suma importância para contribuir com a saúde geral do organismo em seu estado ideal. No período gestacional não poderia ser diferente, porém grande parte das futuras mães desconhecem a importância do pré-natal odontológico, por diversos fatores, que incluem: aspectos econômicos, baixa idade e nível de escolaridade. Conclui-se que neste período de extrema importância para a saúde reprodutiva da mulher, são inúmeras as dúvidas acerca da gestação que surgem pela inexperiência e até mesmo por relatos de outras gestantes ou familiares. Na gestação o corpo sofre diversas alterações, assim como o meio bucal, o qual acaba se tornando mais propenso a doenças bucais, as quais afetam a gestante e o filho. Faz-se importante que cirurgiões-dentistas se capacitem para que possam conduzir o processo educacional e assistencial das gestantes de maneira mais eficiente e segura. Essa pesquisa trata de uma revisão narrativa de literatura cujo intuito de agrupar informações sobre prevenção, conhecimento e importância da saúde bucal na fase gestacional. A pesquisa de artigos se deu a partir da utilização das principais plataformas de busca dados como SciElo, PubMed, Scholar Google e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Todos os materiais foram selecionados por atender os objetivos do estudo.

Relação da doença periondontal com o diabetes

Luana Colet Mendonça — 2024-08-21

A doença periodontal é uma doença infecto-inflamatória, causada pelos microrganismos presentes no biofilme que se acumula de forma duradoura na margem gengival; em sua versão mais leve causa inflamação na gengiva e de forma mais grave afeta os tecidos de suporte dos dentes. O diabetes mellitus é uma doença crônica não transmissível caracterizada pela elevação dos níveis de glicose no sangue, decorrente do defeito na secreção e na ação da insulina, é classificado em tipo I, tipo II, diabetes gestacional e outros tipos. O objetivo deste estudo é de evidenciar a relação entre a doença periodontal e o diabetes mellitus. A pesquisa trata-se de uma revisão de literatura que utiliza das bases de dados SciELO, PubMed, Scholar Google e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), com busca realizada de agosto de 2022 a junho de 2023. Conclui-se que o diabetes mellitus é um fator de risco para a maior gravidade e complexidade da doença periodontal, assim como a doença periodontal afeta o controle do diabete contribuindo para o risco de hiperglicemia, caracterizando assim uma relação bidirecional entre essas doenças.

Diastema

Sarah de Farias Boeing — 2024-08-21

Atualmente, o apelo estético pela harmonização do sorriso faz com que, os indivíduos se motivem para o tratamento de diastemas dentais, principalmente na região anterior, há diversas opções de intervenção terapêutica para correção do problema. O objetivo da pesquisa é definir as causas e os tipos de tratamento para o diastema dentário, com a metodologia de revisão de literatura, por meio de busca bibliográfica nas bases de pesquisa online: SciElo, Google Acadêmico, Pubmed e Biblioteca Virtual em Saúde, através do rastreio de artigos relevantes, publicados principalmente entre o período de 2000 à 2022. O diastema dental possui etiologia multifatorial, cujas principais causas são: hereditariedade, perda dentária, falha de fechamento do espaço durante o crescimento normal da dentição primária e mista, diferenças nos tamanhos dos dentes, maus hábitos, desequilíbrios musculares e diversas anomalias dentárias. No entanto, deve ser realizado um correto diagnóstico do fator causal do diastema, para que seja feito o melhor planejamento do tratamento, evitando recidivas. Diante disso, existem diversas formas terapêuticas para a reabilitação, seja com tratamento ortodôntico ou tratamento restaurador, além dos casos em que, se necessita fazer inicialmente a correção do freio labial e assim, a reabilitação do tratamento para a correção dos diastemas.

Matriz de dentina como biomaterial para enxertos

Gabriela Figueiredo Oliveira — 2024-08-21

A perda óssea na Odontologia é tratada com enxertos, sendo o autógeno (do próprio indivíduo) o padrão ideal. Enxertos alógenos, xenógenos e aloplásticos são alternativas, mas apresentam desafios como rejeição e falta de capacidade osteogênica. O enxerto autógeno de dentina é inovador, com capacidade osteoindutora e osteocondutora sem riscos. Pode ser obtido na cavidade oral no mesmo procedimento, usando dentes extraídos como biomaterial. O estudo revisa métodos de enxerto autógeno focando na matriz dentina mineralizada (MDM) de dentes humanos extraídos. Objetivo: Apresentar informações para a comunidade odontológica, sobre o novo método de enxerto autógeno, de matriz dentinária. Metodologia: Foram pesquisados artigos relevantes, publicados nos últimos 12 anos, em bases de dados eletrônicos como Cochrane Library, National Library of Medicine (Pubmed) e The Scientific Electronic Library Online (SciElo), incluindo alguns trabalhos mais antigos pertinentes ao tema. Conclui-se que a trituração da dentina é a técnica preferida, permitindo uso imediato. São necessários estudos futuros para avaliar resultados a longo prazo e determinar a quantidade de dentina necessária para proteção de um alvéolo.

Carcinoma de células escamosas oral

Ana Luiza Souza Silva — 2024-08-21

O Carcinoma de Células Escamosas Oral, é o tipo de câncer mais comum encontrado na cavidade oral e origina-se, das células epiteliais escamosas da boca. Pode afetar várias estruturas, como: língua, lábio e mucosas orais. Devido as altas taxas de metástase e mortalidade associadas a esse tumor, é de suma importância que, seja feito um diagnóstico precoce para garantir o sucesso do tratamento. Assim, o presente estudo tem como objetivo, elucidar e abordar a etiologia, sinais e sintomas do carcinoma, enfatizando os principais fatores de risco para o seu desenvolvimento, além de ressaltar a responsabilidade do profissional Cirurgião-Dentista, desde a prevenção até o diagnóstico e tratamento dessa neoplasia. Entende-se que, o Carcinoma de Células Escamosas é extremamente agressivo e indivíduos com fatores predisponentes para o desenvolvimento desse câncer, devem receber assistência prévia dos profissionais de saúde bucal. Destaca-se a importância da conscientização, prevenção e detecção precoce. Esta pesquisa é uma revisão de literatura que, utiliza as bases de dados SciElo, PubMed, Scholar Google e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), com buscas realizadas de agosto de 2022 a junho de 2023, foram utilizados 76 artigos publicados entre 2008 e 2022, nos idiomas Português, Inglês e Espanhol. Para a seleção dos artigos foi utilizada a leitura crítica dos resumos, bem como termos que se associassem ao tema proposto, as palavras usadas para as buscas foram Carcinoma de Células Escamosas, Carcinoma Espinocelular e câncer bucal. Conclui-se, que o Carcinoma de Células Escamosas é extremamente agressivo, causando um impacto na saúde bucal dos brasileiros, e que o cirurgião-dentista é um dos principais pilares para auxiliar na diminuição dos altos índices relacionados a esse tumor.

Uso da toxina botulínica para tratamento de sorriso gengival

Guilherme Manieri Castanho — 2024-08-21

O estudo trata de uma revisão de literatura que objetiva debater a indicação do uso da toxina botulínica no tratamento do sorriso gengival. Para esta revisão de literatura, foram utilizados artigos científicos com recorte temporal de 2010 a 2023, pesquisados em bases de dados como Google Scholar, SCIELO, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), PUBMED e LILACS, através das palavras-chave: "Sorriso gengival", "Diagnóstico do sorriso gengival", "Toxina botulínica", "Uso da toxina na odontologia" e "Tratamento do sorriso gengival". O sorriso gengival consiste em um sorriso que expõe a gengiva em 3 mm ou mais e está presente em parte da população, sendo considerado fora dos padrões estéticos. A toxina botulínica é extraída de uma bactéria chamada Clostridium botulinum, capaz de causar uma denervação química, paralisando um músculo temporariamente, podendo ser utilizada tanto para fins estéticos quanto terapêuticos. Conclui-se que existem vários métodos de tratamento para o sorriso gengival, destacando-se a toxina botulínica, considerada pelos profissionais uma prática eficaz, menos invasiva, reversível e economicamente mais viável.

O Uso da clorexidina como solução irrigadora na endodontia

Larissa Canonico de Freitas — 2024-08-21

O tratamento de canal é de extrema importância na odontologia para manter estrutura dentária, remover a dor do paciente e eliminar os microrganismos patogênicos causadores de infecções endodônticas. Para isso, é necessário realizar o preparo mecânico e químico dos canais radiculares, utilizando substâncias para irrigação e desinfecção, além de técnicas para a ativação dessas substâncias no interior dos canais. A clorexidina é uma solução irrigante muito utilizada na endodontia, por apresentar muitas propriedades benéficas para a eliminação de patógenos e preparo dos canais. Porém, ainda não é considerada irrigante de primeira escolha, por não possuir a mesma capacidade que o hipoclorito de sódio de dissolver os tecidos pulpares, sendo este, o irrigante mais comum utilizado na atualidade. Este estudo mostra a eficácia da clorexidina, seus benefícios como solução de irrigação no tratamento endodôntico e as ocasiões em que ela é mais indicada do que o hipoclorito de sódio, além de esclarecer sobre as infecções endodônticas e outras substâncias irrigantes. Trata-se de uma revisão de literatura onde foram realizadas pesquisas em plataformas como Google acadêmico, SCIELO, e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) utilizando palavras-chave: “endodontia”, “irrigação”, “clorexidina” e “soluções irrigantes”, através de estudos com recorte temporal de 2004 a 2022. Apesar da clorexidina ser um ótimo irrigante para o tratamento dos canais radiculares, o hipoclorito de sódio ainda é considerado a solução de primeira escolha de grande parte dos cirurgiões-dentistas por ter a capacidade de dissolver os tecidos pulpares.

Reabsorção interna em canal radicular

Joyce Cristina Weiber da Silva — 2024-08-21

O manejo correto de elementos dentários permanentes com quadro de reabsorção radicular interna, principalmente no que tange à excelência do diagnóstico e tratamento, é o objeto de estudo desta revisão narrativa de literatura; e seu objetivo busca descrever a importância do diagnóstico precoce e conduta correta para o tratamento da RRI. A busca de artigos deu-se pela utilização das principais bases de dados como Google Scholar, Scientific Electronic Library On-line (SciELO), PUBMED e LILACS. Foram selecionados artigos de relevância para o tema em língua portuguesa, espanhola e inglesa, com temporalidade de oito anos como forma de garantir informação científica atualizada, destacando que alguns autores de renomado saber e importância para o tema foram incluídos, não respeitando a temporalidade acima citada. A reabsorção radicular interna é uma patologia rara que é observada tanto na câmara pulpar, como no canal radicular, destruindo os tecidos adjacentes dessa estrutura. Normalmente, é assintomática e o diagnóstico pode dar-se por exame de imagem rotineiro. Grande parte dos autores concordam que os seus principais fatores etiológicos são o trauma e a inflamação crônica da polpa, porém existem outros sugeridos. O tratamento endodôntico é a melhor escolha nos casos de reabsorção interna, pois atua na remoção do tecido de granulação e do suprimento sanguíneo das células clásticas. Conclui-se que o sucesso do manejo de dentes permanentes com quadro de reabsorção radicular interna está diretamente vinculado ao diagnóstico precoce, apurado e criterioso, valorizando os processos de anamnese, planejamento, imaginologia e condução endodôntica de excelência.

Assistência odontológica hospitalar ao paciente com COVID-19

Beatriz de Arruda Santos — 2024-08-21

Um surto de pneumonia se proliferou na cidade de Wuhan, na China, em dezembro de 2019. Com sua alta habilidade de virulência, se alastrou mundialmente de forma intransigente, sendo decretada pela Organização Mundial da Saúde em março de 2020 como pandemia. Identificado como agente infeccioso, o SARS-CoV-2 pertence à família do vírus Coronaviridae, dispondo de RNA de fita simples, comumente denominado como coronavírus. A assistência odontológica hospitalar é realizada exclusivamente à beira do leito, tanto para pacientes em enfermaria quanto em Unidades de Terapia Intensiva. Os procedimentos realizados em âmbito hospitalar requerem trabalho em equipe multidisciplinar, compartilhando as responsabilidades entre médicos, toda a equipe assistente e cirurgiões-dentistas, empenhando-se para contribuir na recuperação do paciente. A presente pesquisa tem como objetivo apresentar a atenção do cirurgião-dentista no âmbito hospitalar para com o paciente com Covid-19, assim como relatar a sua importância na conjuntura de saúde, visando à evolução dos pacientes. A pesquisa é apresentada na forma de uma revisão narrativa de literatura e se valeu das principais bases de busca eletrônica de dados, como SciElo, PubMed, Scholar Google e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Foram selecionados estudos condizentes com o tema proposto e publicados na língua portuguesa e inglesa. Conclui-se que, frente a essa pandemia, o cirurgião-dentista tornou-se um profissional fundamental junto à equipe multiprofissional. Devido ao prolongado tempo de internação, intubação e ventilação mecânica dos pacientes, surgem inúmeros agravos à cavidade oral, sendo oportunos o diagnóstico e o tratamento corretos.

Cirurgia de bichectomia e sua proservação

Andreza Oliveira da Silva — 2024-08-21

A bichectomia trata-se de um procedimento cirúrgico que consiste na remoção do coxim adiposo jugal, também conhecido como bola de Bichat, que se localiza na área externa do músculo bucinador e na região de margem anterior do músculo masséter. Embora, essa estrutura possua a função estética de contorno facial, com a retirada parcial do tecido adiposo, torna-se possível enxergar linhas faciais mais suavizadas e simétricas. Com a remoção, o contorno facial se torna mais ovoide, alcançando um formato do rosto mais delicado e harmonioso. Este elemento preenche o espaço mastigatório, visando a separação da musculatura da mastigação dos outros músculos, podendo ser usada para fins estéticos em procedimentos cirúrgicos de enxertia. Possui também função mecânica, que vai facilitar a movimentação da musculatura, realizando a mastigação e sucção. Esse trabalho tem por objetivo esclarecer a realização da cirurgia de bichectomia e suas possíveis complicações cirúrgicas como hematoma, abcesso ou infecção, edema, trismo, lesão do ducto parotídeo, hemorragias, além de orientar sobre a realização de tratamentos adequados, como drenagem, massagem linfática na região associados a medicação, visando a melhoria da funcionalidade e estética do indivíduo. Esta pesquisa trata- se de uma revisão de literatura que utiliza das bases de dados SciElo, PubMed, Scholar Google e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), como forma de seleção, procedeu-se à leitura de artigos, livros-textos, e revistas publicadas, em língua portuguesa, inglesa e espanhola, com estudos publicados nos últimos dez anos. É importante ressaltar que os estudos existentes ainda apresentam controvérsias e são inconclusivos, portanto, é necessário realizar estudos à longo prazo e mais aprofundados para comprovar se, realmente, ocorre o envelhecimento precoce das estruturas faciais após a realização da cirurgia ou se esse envelhecimento é resultado do processo natural do ser-humano.