Análise comparativa entre dois materiais para apicificação em dentes permanentes com rizogênese incompleta
Resumo
A partir do momento que ocorre a erupção dos dentes permanentes, ocorre também um processo denominado rizogênese que é a formação natural da raiz. Esse processo é contínuo até que o elemento dentário entre em oclusão com o seu antagonista e comece a receber as forças oclusais da mastigação. Quando ocorre a necrose pulpar em dentes permanentes jovens, decorrente de um processo traumático ou em virtude de lesões cariosas, cessa a formação radicular, ficando com o ápice aberto. Nesses casos é necessário a realização do tratamento endodôntico para a tentativa de manter o elemento dentário em boca, porém, a realização desse tratamento em dentes com rizogênese incompleta se torna difícil de realizar devido as paredes do canal radicular estarem amplas e o ápice com um diâmetro exagerado. Isso acarreta na dificuldade de manutenção do material obturador dentro do canal radicular. Para conseguir realizar a endodontia, será necessário criar uma barreira de tecido mineralizado no terço apical, facilitando posteriormente a obturação definitiva do canal radicular. E para isso, é utilizado uma técnica denominada apicificação. As técnicas que visam a formação de uma barreira mineralizada no ápice radicular se baseiam no tratamento endodôntico com o auxílio de dois materiais biocompatíveis: o hidróxido de cálcio e/ou o Mineral Trióxido Agregado (MTA). O presente trabalho se trata de uma revisão de literatura realizada por meio de buscas científicas, constituídas através de artigos científicos, livros do acervo bibliográfico da Faculdade Fasipe, Pubmed, Google Acadêmico e Scielo, e tem por objetivo descrever o que os autores dizem a respeito da apicificação com hidróxido de cálcio e trióxido mineral agregado, fazer uma comparação entre as duas técnicas esclarecendo as aplicações clínicas de cada procedimento.