Análise acerca da psicologia criminal como instrumento de redução do crime
Resumo
pesquisa abordou sobre a psicologia criminal como instrumento redutor do crime em relação aos sujeitos considerados delinquentes e infratores da Lei por serem portadores do Transtorno de Personalidade Antissocial (TPAS). O Transtorno de Personalidade Antissocial é caracterizado por um padrão persistente de desconsideração e violação dos direitos dos outros, incluindo comportamentos delinquentes e antissociais, tratando de uma incapacidade de conformar-se às normas sociais impostas no meio em que vive. Os pacientes com tal transtorno são sujeitos frios, insensíveis e, por vezes, calculistas, conceituados como psicopatas. A psicologia criminal tem dado prioridade em estudos, pesquisas e têm sido utilizada no sistema carcerário brasileiro, com a finalidade de trabalhar e tratar de forma digna o regresso do réu ao convívio da sociedade. Algumas pessoas nos dias de hoje tem o senso comum de que “quando o criminoso é preso, as ruas ficam mais seguras”, mas a realidade não é bem assim. Quando prendem acabam deixando os presos literalmente em condições ociosas, tornando as penitenciárias brasileiras como verdadeira universidade criminal. Com base nisso, demonstrou como a psicologia criminal pode ser utilizada como instrumento de redução de crime, através da identificação do perfil psicológico do criminoso, bem como detectando traços de psicopatia, demonstrando que o agente psicopata, carece de uma avaliação técnica de um profissional capacitado para a identificação desses sujeitos.
Copyright (c) 2023 Revista Mato-grossense de Direito
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.